• 18 de Novembro de 2024

Francisco: a missão é o oxigênio da vida cristã

Papa Francisco saúda os membros da Conferência dos Institutos Missionários da Itália Papa Francisco saúda os membros da Conferência dos Institutos Missionários da Itália (VATICAN MEDIA Divisione Foto)

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Ir. Grazielle Rigotti, ascj - Vatican News

A CIMI é a Conferência dos Institutos Missionários da Itália, composta por 14 Institutos, dos quais 6 são femininos e 8 masculinos. A intuição original da CIMI, que remonta há exatos 50 anos, era unir as forças missionárias presentes na Itália com o carisma ad gentes, na diversidade de cada comunidade, para caminhar juntas e fazer crescer na Itália a sensibilidade e a paixão missionária para a proclamação do Evangelho.

“A missão é o oxigênio da vida cristã, que sem ela adoece e murcha”

Por ocasião do seu cinquentenário, membros da Conferência foram recebidos pelo Papa Francisco em audiência na manhã desta quinta-feira, 11 de maio. E por diversas vezes em seu discurso o Pontífice fez referência a passagens da Exortação Apostólica Evangelii gaudium, sobre o anúncio do Evangelho no mundo atual, para recordá-los o estado permanente de missão da Igreja (n. 25), que é o "oxigênio da vida cristã, que sem ela adoece e murcha, e se torna feia", afirmou.

Francisco em seu discurso também buscou oferecer ânimo e incentivo para os presentes:

"Encorajo-os a seguir em frente com coragem, para que a força do Espírito encontre sempre na Igreja e no mundo mentes e corações desejosos de semear a Palavra e de levar a alegria do Senhor Ressuscitado a todos, derrubando barreiras e favorecendo a construção de uma sociedade fundada nos princípios evangélicos da caridade, da justiça e da paz."

E prosseguiu, sublinhando aspectos que são fundamentais para o estilo missionário, que deve partir, sobretudo, do testemunho da própria vida e ter como base a oração:

“Pois a missão, assim como a comunhão, é, antes de tudo, um mistério da Graça”

"A missão e a comunhão nascem da oração, são moldadas dia a dia pela escuta da Palavra de Deus - escuta feita em oração - e têm como objetivo final a salvação dos irmãos e irmãs que o Senhor nos confia. Sem esses fundamentos, elas se tornam vazias e acabam sendo reduzidas a uma mera dimensão sociológica ou assistencial. E a Igreja não se interessa pelo assistencialismo... Ajuda sim, mas antes de tudo evangeliza, dá testemunho: se faz assistencialismo, que venha do testemunho, mas não do proselitismo."

Ao final, Francisco fez memória de outra passagem da Evangelii gaudium, onde se recorda que a missão não é um negócio ou um projeto corporativo, nem uma organização humanitária ou de proselitismo, mas "algo muito mais profundo, que escapa a qualquer medida" (n. 279).

"É um convite a gastar-nos com empenho, com criatividade e generosidade, mas sem desanimar se os resultados não corresponderem às expectativas; a dar o melhor de nós mesmos, sem nos pouparmos, mas depois entregando tudo com confiança nas mãos do Pai; a dar tudo de nós, mas deixando a Ele a tarefa de tornar os nossos esforços tão frutuosos quanto Ele quiser."

Fonte: Vatican News

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