10 de agosto, Dia do Diácono: um serviço permanente à caridade e à liturgia.
Neste sábado, dia 10 de agosto, a Igreja celebra a Festa de São Lourenço, diácono e mártir. São Lourenço era o responsável pelas atividades caritativas na Diocese de Roma, e administrou os bens e as ofertas para prover às necessidades dos pobres, órfãos e viúvas.
Existe uma certa confusão entre as pessoas ao se esbarrar por um diácono o confundir com o padre. E outras em verem um homem casado vestido como religioso, e aí o desarranjo aumenta.
Logo, vamos explicar: o diácono, que vem do termo diaconia, significa, serviço. E esse serviço, possui três dimensões: o serviço da Palavra de Deus, o serviço da Caridade e o serviço da Liturgia.
Assim como nos ensina o Catecismo da Igreja Católica:
1570. Os diáconos participam de modo especial na missão e na graça de Cristo. O sacramento da Ordem marca-os com um selo («carácter») que ninguém pode fazer desaparecer e que os configura com Cristo, que se fez «diácono», isto é, o servo de todos. Entre outros serviços, pertence aos diáconos assistir o bispo e os sacerdotes na celebração dos divinos mistérios, sobretudo da Eucaristia, distribuí-la, assistir ao Matrimónio e abençoá-lo, proclamar o Evangelho e pregar, presidir aos funerais e consagrar-se aos diversos serviços da caridade.
O Sacramento da Ordem possui três graus. O diaconato é o primeiro grau; o presbiterato (padres) é o segundo grau e o episcopado (bispos) é o terceiro grau.
Existem dois tipos de diáconos: os transitórios e os permanentes.
Os transitórios, como o próprio nome, são aqueles homens ordenados como diáconos e assim permanecem até a sua preparação à ordenação presbiteral.
Os permanentes são homens que não estão em preparação à ordenação presbiteral. Geralmente são homens casados já um bom tempo, existem dioceses que exigem dez anos casados pelo Sacramento do Matrimônio, com ativa participação nas atividades pastorais da Igreja e vocacionados à obra social e de caridade.
O papa Paulo VI, em sua carta apostólica Sacrum diaconatus ordinem de 18 de junho de 1967, assinala que a ordem do diaconato “não deve ser considerada como simples grau para ascender ao sacerdócio, mas recebe tal riqueza pelo seu carácter indelével e pela sua graça particular que aqueles que a ele são chamados podem dedicar-se de modo estável aos ‘mistérios de Cristo e da Igreja'” (EV, 2/1369).
A Diocese de Cachoeiro de Itapemirim conta com 89 diáconos permanentes e administra a Escola Diaconal Santo Estevão, que visa proporcionar um processo de discernimento vocacional e de formação aos futuros diáconos vinculados a Diocese. A instituição já formou e ordenou 82 diáconos.
“Nesse dia tão especial desejamos aos diáconos transitórios e permanentes, sob a intercessão de São Lourenço, ricas bênçãos de saúde e sabedoria em seu ministério de servir”, divulgou a Diocese de Cachoeiro nas redes sociais.
Reportagem Colaborativa Gustavo Lins | Pascom N.S da Consolação
Fonte: Diocese de Cachoeiro
