32° Festa do Lavrador reúne mais de 1,5 mil fiéis em Muqui

O fruto da terra foi comemorado na comunidade de Recreio, Paróquia São João Batista, em Muqui, neste domingo, 27 de julho. Uma missa em agradecimento pela colheita foi presidida pelo pároco local, Pe. Enildo Genésio de Souza, iniciando as celebrações da Festa do Lavrador 2025.

“Queremos dar graças à Deus por tudo que (Ele) já nos deu e permitiu, graças por todas as conquistas que tivemos, graças pela água, plantas e animais. Darmos graças pela sua última criação que somos nós: seres humanos. Deus nos colocou para desfrutarmos de sua criação, não para dominar. Precisamos entender isso porque quando dominamos, sujamos a criação de Deus, pois à destruímos”, explicou o pároco, em sua homilia.

A programação começou às 08:00 com a chegada e um café da manhã. Logo após, Márcio Menon, secretário Municipal de Meio Ambiente de Atílio Vivacqua, abordou o tema “Lavradores e Lavradoras e o cuidado com a casa comum”.

Instaurada pelo frei Pedro Olavo (Frei Pedrinho), a tradição começou há 32 anos após o religioso conhecer a festa em Franca e, junto com da Pastoral da Juventude, promover a primeira edição do evento. “É um momento para nós agradecermos a Deus pela chuva que faz brotar o fruto da terra que nos sustenta. É também um momento para homenagear e valorizar o trabalhador rural”, diz Ana Elde da Silva, uma das organizadora. Ana Elde reforça ainda que “a cada festa um tema é abordado em prol dos lavradores, produtores rural e cuidado com a casa comum”. Neste ano “Lavradores e Lavradoras, Peregrinos de Esperança”, foi o tema escolhido.

Moradores das diversas comunidades que compõem a paróquia São João Batista participam da festa. O evento reuniu cerca de 1,5 mil fiéis. Após a missa, aconteceu a tradicional confraternização com um almoço comunitário. Tradição da festa, mais uma vez, aconteceram o sorteio de prêmios, ação entre amigos, troca do banner entre as comunidades e, pela primeira vez, troca de mudas para a preservação de nascentes.

O evento gratuito, contou com espaço para crianças com pula-pula, algodão doce, pau de sebo, pinturas e muito mais…

“Adultos, jovens e crianças presentes e nada de lixo no chão. Deste o início, buscamos conscientizar para o cuidado zelo pela mãe natureza. Foi uma tarde recheada de sorteios, muita música e claro, momento das trocas dos banners entre as comunidades irmãs”, finalizou o pároco.

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Fonte: Diocese de Cachoeiro