Em 2020, a CNBB transmitiu mais de 200 lives pelas redes sociais
Se é verdade que o mundo inteiro experimentou uma enxurrada de lives neste tempo de pandemia, é certo que a Igreja também viveu essa experiência nos últimos meses. Foi por meio dessas transmissões ao vivo que os fiéis estiveram em comunhão com suas comunidades paroquiais e que grupos e pastorais puderam realizar seus eventos, por exemplo. E a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) também utilizou da ferramenta.
Foram transmitidas mais de 200 lives (vídeos ao vivo) nos últimos 10 meses pelas redes sociais da CNBB. Somente no Facebook, esse tipo de vídeo somou mais de 2,7 milhões visualizações. O canal da CNBB no Youtube também teve crescimento considerável, alcançando 46 mil inscritos e um total de 1.621.315 visualizações.
“O sistema virtual permite que muitas pessoas que, no sistema presencial, estariam impedidas, possam então aproveitar também dos recursos formativos. Há um ganho no mundo virtual e não podemos perdê-lo”, afirmou o bispo auxiliar do Rio de Janeiro (RJ) e secretário-geral da CNBB, dom Joel Portella Amado, sobre a possibilidade que se abre quando eventos, encontros e formações são oferecidos pela internet.
“De fato, não se pode negar que a pandemia nos desafia. E esses encontros nos têm levado para o mundo virtual. E como evangelizadores, não podemos desprezar recurso algum, mas oportuna ou inoportunamente, nós precisamos aproveitar de todos os recursos para transmitir a boa nova do Evangelho”, ressaltou lembrando as palavras de São Paulo.
A primeira transmissão ao vivo da CNBB neste ano de 2020 foi a cerimônia de abertura da Campanha da Fraternidade, no dia 26 de fevereiro.
Já no contexto da pandemia, teve início o Terço da Esperança e da Solidariedade, no dia 18 de março. Desde então, segue transmitido todas as quartas-feiras nas redes sociais e também nas emissoras de rádio e televisão de inspiração católica.
“Unidos em preces, de tantos lugares, suplicando a bênção copiosa de nosso Deus, pela intercessão de Nossa Senhora, saúde dos enfermos, para que possamos aprender as novas lições, os novos caminhos, e possamos superar essa pandemia do coronavírus e superar as outras pandemias que descompassam a nossa sociedade”, afirmou o arcebispo de Belo Horizonte (MG) e presidente da CNBB, dom Walmor Oliveira de Azevedo, na abertura da primeira edição do terço, que contou com os membros da Presidência, assessores e convidados.
No dia 12 de abril, domingo de Páscoa, a Consagração da América Latina a Nossa Senhora. Mais de 14,4 mil pessoas assistiram o vídeo até o momento.
Dois dias depois, teve início a série de lives da campanha “É tempo de cuidar”, relacionada à ação emergencial da Igreja no Brasil diante das consequências sociais da pandemia. Foram 16 lives da campanha, quatro focadas na questão da fome (É tempo de cuidar de quem tem fome), três voltadas para aprofundar o Pacto pela vida e pelo Brasil e mais nove lives sobre a encíclica Fratelli Tutti. Cerca de 400 pessoas visualizaram cada vídeo.
A Assessoria de Comunicação também favoreceu a reflexão sobre a realidade da Igreja por meio das “Lives CNBB”, iniciadas em maio. No primeiro momento, a partir de 14 de maio, dom Joel Portella Amado conversou com alguns arcebispos sobre as especificidades do avanço do novo coronavírus em diferentes regiões do Brasil e sobre as ações da Igreja em realidades distintas. Foram quatro 4 lives conduzidas pelo secretário-geral da CNBB, as quais receberam os arcebispos de São Paulo, cardeal Odilo Scherer; de Manaus, dom Leonardo Steiner; de São Luís (MA), dom José Belisário; e do Rio de Janeiro, cardeal Orani Tempesta.
A série retornou em outubro com o título “Igreja no Brasil Painel”, desta vez conduzidas pelo bispo auxiliar de Belo Horizonte (MG) e presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Comunicação da CNBB, dom Joaquim Giovani Mol. Foram três lives sobre temáticas atuais, como a Economia de Francisco e Clara e o racismo.
Numa ação conjunta da CNBB, Associação Nacional de Educação Católica, Conferência dos Religiosos do Brasil e editoras católicas, foram realizadas cinco lives da Esperança e da Solidariedade. As quatro primeiras tiveram momentos formação, oração e de música com artistas católicos, como Padre Zezinho, Adriana Arydes, Cantores de Deus, Elba Ramalho e padre Reginaldo Manzotti. A primeira live teve mais de 15 mil visualizações. Em novembro, foi realizada mais uma live da Esperança e da Solidariedade, desta vez, para animar e celebrar o Dia Mundial dos Pobres.
As redes da CNBB também transmitiram lives da Semana Laudato Si’, na comemoração dos cinco anos da encíclica social do Papa Francisco; celebrações da Semana de Oração pela Unidade Cristã; as Jornadas de Teologia Pastoral, em parceria com a PUC-Rio; aprofundamentos sobre a construção do novo estatuto da CNBB; a liveshow da Campanha É tempo de Cuidar da Evangelização, com o Grupo Ir ao Povo; além de missas, eventos, seminários, retransmissões de audiências com o Papa e atividades da Santa Sé e o Boletim Igreja no Brasil.
Fonte: CNBB