• 23 de Dezembro de 2024

Comissão para a Comunhão e Partilha conclui recadastramento de dioceses que receberão recursos para a formação de seminaristas

Comissão para a Comunhão e Partilha conclui recadastramento de dioceses que receberão recursos para a formação de seminaristas

A Comissão Episcopal para a Comunhão e Partilha esteve reunida nesta quinta-feira, de forma virtual, para tratar do encaminhamento e da distribuição dos recursos que serão destinados para a formação de seminaristas de Filosofia e Teologia de dioceses com menos recursos.

Nesta primeira reunião do ano, os membros da Comissão estiveram, segundo dom José Valmor Cesar Teixeira, presidente da Comissão, concluindo o recadastramento das dioceses que irão receber os recursos, juntamente com o números de seminaristas que serão beneficiados.

Padre Paulo Renato explicou que o recadastramento faz parte de um pedido feito pela própria Comissão às dioceses participantes do projeto por meio de uma carta. “Agora, os pedidos foram avaliados e serão sistematizados pelo Economato da CNBB”, explicou.

“Agradecemos a colaboração dos senhores bispos das dioceses participantes e também agradecemos a Deus, porque como Conferência Episcopal podemos colaborar com a formação de sacerdotes, de presbíteros para a Igreja no Brasil, especialmente os das dioceses com mais dificuldade econômico-financeiras”, exprime dom Cesar.

A avaliação e o número de dioceses que serão efetivamente beneficiadas com os recursos serão fechados nos próximos dias. A depender do ano, padre Paulo Renato revelou que em média 45 dioceses costumam ser atendidas.

A reunião desta quinta-feira teve a participação dos três membros da Comissão: dom José Valmor Cesar Teixeira, dom João Aparecido Bergamasco e dom Adair José Guimarães; além do secretário-geral da CNBB, dom Joel Portella Amado; do ecônomo, monsenhor Nereudo Freire Henrique; e do assessor do projeto Comunhão e Partilha, padre Paulo Renato de Campos.

Como funciona o projeto Comunhão e Partilha

O projeto “Comunhão e Partilha” foi aprovado em 2012 na 50ª Assembleia Geral da CNBB, como uma resposta concreta do episcopado brasileiro às celebrações dos 50 anos do Concílio Vaticano II. É financiado com a contribuição mensal de 1% da renda ordinária das dioceses com melhores condições financeiras para a formação de seminaristas de Filosofia e Teologia de dioceses com menos recursos. Proposto por cinco anos, o projeto teve seu prazo estendido por mais cinco em votação unânime pelos bispos na 55ª AG em 2017.

As dioceses que recebem a ajuda são divididas em três grupos: A, B e C. O grupo A reúne as dioceses que possuem renda de até R$ 10 mil reais. Estas recebem dois salários mínimos por seminarista. Já o grupo B agrupa as dioceses que conta com renda mensal de até R$ 20 mil reais; e o grupo C é formado pelas dioceses com renda de até 30 mil reais.

Fonte: CNBB

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