• 16 de Outubro de 2024

Bispos comentam e celebram os 72 anos da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil

Bispos comentam e celebram os 72 anos da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil

A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) completou 72 anos de sua criação, nesta segunda-feira, 14 de outubro. Assim como proposto naquele encontro realizado em 1952, no Palácio São Joaquim, no Rio de Janeiro, a entidade tem sido espaço e estrutura para estudo de temas importantes para a Igreja Católica presente no país, além de continuar atuando na sociedade em vista do bem-comum.

Alguns bispos falaram da importância da data, a partir da motivação do Portal da CNBB para alguns deles: o emérito com mais tempo de ordenação episcopal, dom Pedro Antônio Fedalto, arcebispo emérito de Curtiba (PR); o mais jovem em idade, dom Agnaldo Temóteo da Silveira, bispo de Garanhuns (PE); e o emérito que tem servido como administrador apostólico em várias oportunidades no último ano, dom Paulo Antônio de Conto.

Dom Pedro Antônio Marchetti Fedalto, arcebispo emérito de Curitiba (PR), está, atualmente, com 98 anos de idade. Ordenado bispo em 28 de agosto de 1966, é mais experiente em ordenação episcopal e partilhou sua alegria de fazer parte da conferência.

“Fiquei muito contente quando fui convidado para pertencer à CNBB. A CNBB significa a grande união, a comunhão dos bispos do Brasil. Por isso, parabéns, pelos 72 anos da CNBB!”

Dom Agnaldo Temóteo tem 47 anos e é o bispo mais jovem do Brasil e está na cátedra diocesana de Garanhuns há pouco mais de dois meses. Ele destaca a contribuição da entidade para o bem para o povo e a dedicação da Presidência da CNBB:

“Louvamos e bendizemos a Deus pelo aniversário de 72 anos da CNBB. Ao longo da sua trajetória, tem se colocado a serviço da Igreja e da sociedade, contribuindo enormemente para o bem do povo brasileiro. Organismo de comunhão, é para os bispos do Brasil uma instância de unidade, espaço de acolhimento e fraternidade, bem como lugar de apoio e suporte nas dificuldades.

Nesta ocasião, saudamos e agradecemos, de modo muito particular, à Presidência dessa instituição, por toda dedicação e zelo que tem demonstrado no cumprimento dessa função tão exigente e desafiadora.

Louvado seja Deus pelos 72 anos da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil.”

O bispo emérito de Montenegro (RS), dom Paulo De Conto, estava na função de administrador apostólico da arquidiocese de Cascavel (PR) até junho deste ano. Ele tem contribuído sempre que solicitado para conduzir dioceses vacantes, desde 2015, antes da emeritude. Dom Paulo é sempre uma presença marcante e atuante nas assembleias da CNBB.

“A CNBB é uma grande bênção para o povo brasileiro. Formando a unidade com os bispos, em sintonia com o Papa, evangeliza. E como é bom e como é importante vermos uma diretoria que está sempre preocupada e presente na evagelização. Eu me alegro muito em ver a CNBB dando tudo de si para que o povo brasileiro sinta a importância da unidade com o Papa, da unidade entre si nesta evangelização que leva todos para a salvação. Parabenizo a CNBB pelo que é, pelo que faz, pelo que significa e pelas bênçãos que vêm de Deus”.

Nas redes sociais da CNBB, foram divulgados depoimentos de membros da Presidência; do núncio apostólico, dom Giambatistta Diquattro; da colaboradora Sonia Milhomem com quase 40 anos de presença na sede; e de participantes na celebração realizada ao final da manhã de segunda-feira.

Dom Jaime destacou os 72 anos a serviço da Igreja e da sociedade, “sendo testemunha do Evangelho, buscando cooperar com as igrejas particulares que compõem a Conferência dos Bispos do Brasil, a fim de que possamos, na comunhão, na sintonia, levar adiante a obra da evangelização no nosso Brasil”.

O núncio apostólico, dom Giambatistta, partilhou que “a celebração dos 72 anos da CNBB é uma oportunidade para confirmar o desejo de todos os bispos do Brasil de viver a tarefa da evangelização em comunhão. A tarefa, como graça do Senhor, só se pode viver com o sopro do Espírito Santo – e o Espírito Santo é espírito de comunhão, espírito de eclesia, de comunidade, de assembleia junta dos filhos e filhas de Deus”.

Por Luiz Lopes Jr

Fonte: CNBB

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