Crescimento das mudas marca nova fase do Viveiro São Francisco em Cachoeiro de Itapemirim
O Sítio São José, em Cachoeiro de Itapemirim, vive um momento de renovação e esperança com a reinauguração do Viveiro São Francisco de Assis, espaço dedicado à produção de mudas nativas da Mata Atlântica e à promoção da ecologia integral. O local, que integra as iniciativas da Pastoral da Ecologia Integral da Diocese, tem registrado avanço significativo no cultivo de espécies arbóreas e frutíferas, contribuindo para a recuperação ambiental e a reinserção social.
Em vídeo publicado nas redes sociais, o Vigário Episcopal para a Ação Social, Padre Evaldo Praça Ferreira, apresentou as atualizações do espaço. Com entusiasmo, mostrou o crescimento das mudas e destacou a importância do viveiro para a preservação ambiental. “Aqui, nós estamos produzindo mudas de árvores remanescentes da Mata Atlântica. Olha que beleza o nosso viveiro. Olha as mudinhas já crescendo”, celebrou.
Entre as espécies cultivadas, Padre Evaldo citou o ipê-lilás, amarelo, roxo e branco, além de jequitibá, angico, jasmim e também algumas frutíferas, como a graviola. As plantas, que já se desenvolvem de forma saudável, serão utilizadas em projetos de recuperação de áreas degradadas e, a partir de janeiro, estarão disponíveis para comercialização a preços acessíveis.
Um diferencial do Viveiro São Francisco é o envolvimento de mulheres privadas de liberdade do sistema prisional da Secretaria de Estado da Justiça (SEJUS), em Cachoeiro de Itapemirim, na rotina de cuidados com as mudas. Elas participam diariamente das atividades, contribuindo com o projeto e recebendo remição de pena por meio do trabalho. “Você comprando as mudas, está ajudando no processo de recuperação das meninas e também apoiando os projetos sociais da Pastoral da Ecologia”, destacou o sacerdote.
O viveiro está localizado próximo à Fábrica de Cimento Nassau, na região do Monte Líbado, e está aberto à visitação. A reinauguração representa não apenas o fortalecimento de uma ação ambiental, mas também um gesto concreto de promoção da dignidade humana e da ecologia integral, unindo cuidado com a criação e compromisso social.
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Fonte: Diocese de Cachoeiro
