Encontro Nacional da Fraternidade Secular Agostiniana Recoleta visita projeto social em Fortaleza
Na tarde desta sexta-feira, 21 de novembro de 2025, os participantes do Encontro Nacional da Fraternidade Secular Agostiniana Recoleta realizaram uma visita ao Lar Santa Mônica, projeto social mantido pela Associação Beneficente dos Agostinianos Recoletos de Fortaleza (ABARF). A iniciativa, fundada pela Ordem dos Agostinianos Recoletos em 2007, atua no acolhimento e proteção de meninas vítimas de violência e exploração sexual, além de outras situações de vulnerabilidade social.
O Lar Santa Mônica nasceu diante da realidade alarmante enfrentada por crianças e adolescentes do gênero feminino nos bairros mais carentes da capital cearense. Desde sua inauguração, há mais de 12 anos, já acolheu mais de 200 meninas, oferecendo não apenas abrigo, mas também acompanhamento psicossocial, educação, capacitação profissional e apoio para reinserção familiar e social.
Atualmente, o projeto conta com três casas de acolhida, cada uma com capacidade para 12 crianças e adolescentes, totalizando 36 vagas. A equipe multidisciplinar é composta por educadores sociais, psicóloga, assistente social, professoras, cuidadoras e voluntários de diversas áreas, como saúde, educação e artes. A coordenação está a cargo das Irmãs Agostinianas Recoletas do Sagrado Coração de Jesus, enquanto a direção geral permanece sob responsabilidade da Ordem dos Agostinianos Recoletos.
Mais do que um abrigo, o Lar Santa Mônica busca oferecer um ambiente semelhante a um lar, garantindo direitos, fortalecendo vínculos familiares e promovendo valores humanos e espirituais. O trabalho é realizado em parceria com órgãos públicos, como a Vara da Infância e Juventude, seguindo os princípios do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).
A missão da instituição é clara: “Transformar e defender vidas”, proporcionando um futuro melhor para crianças e adolescentes vítimas de violência sexual. Entre seus valores, destacam-se espiritualidade, simplicidade, acolhimento com respeito e alegria, e paixão pelo conhecimento.
O projeto é reconhecido internacionalmente e recebe apoio da UNESCO por meio do programa Criança Esperança, da Rede Globo, garantindo recursos para manter e ampliar suas ações.
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Fonte: Diocese de Cachoeiro